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Programa  4 - Bloco 2

JUJU MEDEIROS: Voltei, amores. Estava morrendo de saudades. Mentira Agora é hora de lacre ou flop? O que vocês acham de Meia Estrela? Vamos saber o que eu achei do seriado.

Meia Estrela, ou seria, Meia Graça?

 

Queridos, estão prontos para mais uma crítica lacradora? Antes da crítica, que tal cantarmos e dançarmos um pouquinho? Para hoje, escolhi uma música do Calvin Harris com a Rirri (Rihanna). Let’s go!

‘‘Baby, this is what you came for  Querido, você veio para isso

Lightning strikes every time she moves O relâmpago nos atinge toda vez que ela dança

And everybody's watching her E todos a estão observando

But she's looking at you, oh, oh Mas ela está olhando para você, oh, oh

You, oh, oh, you, oh, oh  Você, oh, oh, oh, oh’’

 

Gostaram da música de hoje? Pois eu amei. Como vocês já devem ter visto no título (a menos que tenham problema de visão), a trama de hoje a ser esculachada criticada é Meia Estrela, de Vitor Abou, que atualmente está com 6 atrasados episódios no ar. O meu título alternativo é bem simples de ser compreendido, não é? Por isso, não vou nem gastar meu pouquíssimo tempo explicando. Vamos direto pro site da trama saber mais sobre ela. Será que hoje eu vou encontrar o elenco lá?

Bem, não será dessa vez que encontrarei o elenco da trama. O que me resta é um minúsculo resumo que compartilho com você nesse momento:

‘‘ "Meia Estrela" gira em torno da vida dos habitantes do tradicional, porém velho, Prédio Meia Estrela. Uma síndica que só pensa em levar vantagem, Márcia, e o desejo de vender a velharia. Em meio a tudo isso, arranca grandes gargalhadas e a vida dos personagens fica na boca no povo. A trama se reveza, revelando os acontecimentos cotidianos de cada apartamento. ​A série tem previsão de 18 episódios nesta temporada. ’’

 Realmente, com um resumo não dá para saber muita coisa sobre o seriado. O que fazer? Se rebelar e não fazer crítica nenhuma. Ler direto o primeiro episódio. De cara vi algo que costuma de incomodar: a formatação do episódio. Quando ele está todo coladinho, fica meio ruim pra ler, incomoda a leitura, enfim, desagradável. O episódio se inicia com imagens de uma praia em Niterói (RJ), onde está localizado o prédio da história. O autor mandou bem ao usar stock shots, uma técnica de roteiro, porém, na primeira cena, ele colocou uma sonoplastia (música), e não indicou seu fim. Será que a música fica tocando o episódio inteiro? #Atenção Meu Senhor, é um milagre isso? Aleluia. DJ, solta aquela música que toca todo dia na série ‘‘(In) Justiça’’, da Globo! Vocês devem estar se perguntando: mas, Juju, querida gata, por que tanta comemoração? E eu respondo: gatinhos, esse autor conhece uma das coisas mais básicas de roteiro, a descrição dos personagens. #Milagre #Show

Logo na terceira cena, percebi que Lorraine e Márcia devem aprontar bastante. Mesmo sem saber quais atores interpretam cada personagem, as descrições físicas dos personagens ajudaram bastante para que o leitor crie uma imagem dos personagens. Por um acaso, vocês também desconfiaram desse Flávio? Acho que ele é 171. Continuemos... Logo na cena seguinte, temos a resposta: Flávio tem duas famílias. Nessa cena, o autor utiliza o recurso de travelling, mais uma vez mostrando seu domínio. Na cena 6, aparece Bozena, personagem famosa de ‘‘Toma lá, dá cá’’ (Globo). A personagem, como de costume, rendeu algumas situações engraçadas, mas nada MUITO engraçado. O final do episódio foi a melhor parte, na minha opinião. Como já visto em outras produções da TV, reuniões de condomínio geram momentos engraçados, e que foram muito bem explorados pelo autor. No geral, foi um bom primeiro episódio, não muito engraçado, mas bem construído, com boas técnicas, e apresentando bem os personagens.

Fui para o segundo episódio! A temática principal dele é a tentativa de Márcia de espalhar baratas pelo prédio para desocupá-lo e assim, vendê-lo para Lorraine D’Urrel, a empresária francesa. Até pelas situações propostas no episódio, ele foi mais engraçado do que o anterior. Gostei bastante da aparição de Magda, de Sai de Baixo, apostando em bordões da personagem, mas também novos casos, adequando-os aos personagens e contexto de Meia Estrela. #Gostei Não notei erros de ortografia e digitação, apenas aquele problema de roteiro: as músicas que nunca terminam.

O episódio 3, por sua vez, focou na falta de água no prédio, decorrente do uso abusivo pela síndica Márcia. Falando nela, adoro os apelidos que os moradores dão a ela por causa de sua baixa estatura. (Risos) A cena 3 tirou uns risos da minha boquinha sexy. Nessa cena, Hortênsia diz que os pobres deixam a paisagem mais feia, e Lúcio diz que a aparência do Meia Estrela faz o mesmo, e aí a coroa diz que isso não estaria assim se tivessem ‘‘descido o pau’’ nela. #MomentoRisinho Na cena 8, o personagem funkeiro, Nelsinho, conta uma música, chamada Chuva de Chandom. Pelo que eu entendi, a música foi composta pelo colaborador da trama, Vinicius Borges. Parabéns, querido. Adorei. O final do episódio foi muito bom. Percebi que o autor desenvolve bem os episódios, mas chega no final e a coisa melhora. Só não sei por quê. Nesse final, Márcia é atacada pelos moradores e também ameaçada por Hortênsia, que carrega um facão.

Chegando ao episódio 4, percebi que o autor aprendeu a terminar as músicas, utilizando o ‘‘sonoplastia cessa’’. #VivendoEAprendendo Esse episódio se passou no fim do mês de julho, quando Hortênsia promove uma festa julina bem maluca. Vou ser bem sucinta em relação a esse episódio. Achei bom, não muito engraçado, mas achei ele meio prolixo no seu início, mostrando muita coisa antes da festa, que deveria ser o foco, e a festa foi mostrada muito rapidamente. Parece que chegou no final, deu uma preguiça no autor e ele juntou umas frases e colocou.

O episódio 5 foi um especial dos Jogos Olímpicos. Segundo a proposta do episódio, quatro gringos e uma baiana chegam ao prédio, arrumando várias confusões. Porém, lendo o episódio, percebi mais uma vez uma prolixidade no decorrer do episódio e o que seria a melhor parte, nesse caso, as confusões desses turistas, ficou para o final, em flashes, que ficaram com um gostinho de quero mais.

Está acabando! O episódio 6 será o último para eu comentar hoje. Sim, no ar há uns bons meses, a trama só teve 6 episódios exibidos. Enfim, mais um episódio na época dos Jogos Olímpicos. Nesse, um falso turista muçulmano chega ao prédio, mas, na verdade, ele é contratado por Lorraine D’Urrel para assustar os moradores. Percebi nesse uma diminuição da prolixidade. Ele se tornou mais ágil desde seu início, reservando bons momentos para seu final, que não ficou muito corrido. Vamos agora para as considerações gerais!

Gostei bastante do texto, da organização do autor, do roteiro com boas descrições, ótimos diálogos. Porém, aponto alguns probleminhas: formatação do texto nas postagens (ficaram muito colados); erro nos primeiros episódios na sonoplastia, como já falei; e a extrema falta da comédia em si. O seriado foi apresentado como do gênero de comédia e são poucos os momentos que eu ri com ele.

Logo, dou hoje a nota 9,0. Espero que o autor melhore essa questão da comédia, por mais difícil que seja. No mais, parabéns e sucesso!

JUJU: Obrigada a você que leu esse programa. Até semana que vem! Ficamos agora com Rihanna e Calvin Harris, em This is what you came for.

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