top of page

Programa  5 - Bloco 1

JUJU MEDEIROS: Boa noite, babies. Estão bem? Morrendo de saudades? Eu também. Mentira. Essa semana terminou a série ''Nova Era'' e hoje nosso programa vai ser um especial a ela. No ''De frente com a gata'', vou conversar com Peterson Rangel, autor da trama, que também fala de sua carreira virtual, novos projetos, o que faz no seu tempo de lazer, etc. E no segundo bloco, a crítica da trama.

JUJU MEDEIROS: Seja muito bem vindo, Peterson. Como vai? Quer um cafezinho ou um capuccino?

PETERSON RANGEL: Vou bem, aceito um capuccino.

 

JUJU: Ok. Pedro, meu criado, traga o capuccino de Peterson. Pet (posso chamar assim?), você entrou no TVN ano passado com Geração Teen- Conectados. Como foi essa experiência? Você foi bem recebido?

PETERSON: Pode sim. Foi uma experiência muito boa, eu nunca tinha mostrado minhas histórias pra ninguém, então ver que ela foi aceita por pessoas desconhecidas foi ótimo pra mim. E fui muito bem recebido no TVN, tenho um carinho especial por todos de lá.

 

JUJU: Você sempre gostou de escrever? Como surgiu sua paixão pela escrita?

PETERSON: Desde criança eu sempre criava historinhas na minha cabeça, mas nunca escrevi nenhuma. Aí em 2010, por aí, eu comecei uma história que eu não cheguei a terminar, mas ela foi o início de tudo.

 

JUJU: E como você chegou ao TVN? Você já conhecia a emissora antes? Conte-nos um pouco mais, gato.

PETERSON: Eu encontrei o TVN num grupo de escritores no Facebook. Aí explorando o site eu vi que eles aceitavam histórias e enviei a Conect@dos, que eles logo aceitaram.

 

JUJU: Você imaginava que o mundo virtual e as web emissoras eram desse jeito? Você ficou deslumbrado com o MV ou esperava mais? Eu, por exemplo, esperava fotos de garotos sarados nos grupos

PETERSON: Eu imaginava que era um mundo com mais interação, com mais papo entre autores, leitores etc. Mas fora isso, é do jeito que eu imaginava

 

JUJU: Depois de Geração Teen, você chegou com Um bilhão de hits. Como foi escrever essa trama, também adolescente? Qual era o principal diferencial dela?

PETERSON: Um bilhão de hits é a filha da primeira história que eu escrevi, aquela lá de 2010 que eu não terminei. E eu gosto muito dela, mesmo que seja uma viajem nonsense, gosto do jeito que as coisas vão se formando. O diferencial, no meu ver, é a mistura de universos inusitados que formam a trama, aliens, mundo musical, universo teen, essas coisas.

 

JUJU: Realmente, lembro que cheguei a fazer a crítica dela no Sábado Show. Batizei de Um bilhão de góticos. Lembro também dessa viagem toda. Por que você tem insistido tanto em séries e no gênero literário, quase extinto no mundo virtual? Saiba que adoro o literário.

PETERSON: Eu me adaptei melhor a ele, tentei escrever duas histórias em roteiro, mas não consegui. Não sei escrever muito em roteiro também, mas é questão de adaptação mesmo.

 

JUJU: E por que tem escreveu três séries consecutivas? Prefere séries a novelas?

PETERSON: O TVN só aceita novelas em roteiro, então tenho que me adaptar a roteiro pra fazer uma novela. Já estou fazendo isso, quem sabe em breve tem uma novela minha por aí.

 

JUJU: Oba. Estarei esperando ansiosamente. O que você acha da repercussão das suas tramas? Está satisfeito ou sempre quer mais?

PETERSON: A gente sempre quer um pouco mais. Mas tramas com pegadas diferentes correm o risco de não serem bem aceitas, então eu fico satisfeito com a repercussão que elas têm.

 

JUJU: Você sempre quis escrever tramas ''com pegadas diferentes'' ou está apostando nesses temas apenas em séries? Você também gosta de ler e assistir tramas diferentes?

PETERSON: Eu sempre tento colocar algo de diferente nas minhas histórias. As vezes é muito diferente, as vezes é pouco, depende do que vou falar na trama. As tramas com uma pegada diferente são as que me conquistam mais rápido, até tento ver o basicão, mas raramente me conquista.

 

JUJU: Esse ano você estreou Nova Era, que se encerrou ontem. Qual a principal diferença entre ela e suas duas últimas tramas do TVN? No que elas se parecem?

PETERSON: Minha primeira trama no futuro e ela tem uma pegada muito mais séria que as outras duas, uns temas delicados, algumas referências etc. Não vejo muitas semelhanças nelas, acho que aquele arzinho de cenários e tramas inusitadas.

 

JUJU: Se você tivesse a possibilidade de mudar uma coisa em Nova Era, o que você mudaria? E o que você jamais mudaria? Vale qualquer coisa: elenco, alguma parte da sinopse, um episódio que não te agradou no final, etc.

PETERSON: Eu adicionaria mais alguns detalhes, explicando como eles se moviam rápido pelo país inteiro e tal e trabalhar melhor o assassino misterioso que aparece na metade da trama. Não mudaria em hipótese alguma o Tiago, eu não queria nem matá-lo no fim, mas era necessário, ele era um monstro.

 

JUJU: Daqui a pouco, no próximo bloco, o alvo da minha crítica da semana será ‘‘Nova Era’’. Como você lida com as críticas? Fazendo uma autoavaliação, que nota você daria para Nova Era?

PETERSON: Eu adoro ler as críticas, são super importantes para que eu possa melhorar no próximo trabalho. Li sua crítica sobre Um bilhão de hits e teno tentado melhorar aquilo que não estava bom agora na segunda temporada. E a nota pra Nova Era eu dou 6, eu considero uma trama boa, mas que eu poderia ter trabalhado ela melhor.

 

JUJU: Tem algum motivo para você ter escrito três tramas teens consecutivas ou foi um acaso? Pretende explorar outros universos em próximas tramas?

PETERSON: Foi por acaso, quando a trama vem na minha cabeça eu só escrevo, não classifico como teen ou não teen. Mas eu tenho explorado universos mais adultos e sérios nas novas tramas.

 

JUJU: Uma curiosidade que fiquei sabendo devido aos meus chefes Vitor e João é que as suas três tramas foram enviadas a eles completas antes da estreia. Você prefere escrever tudo antes por quê? Já aconteceu de você, durante a exibição, querer trocar algo?

PETERSON: Eu gosto de entregar tudo pra não ter a preocupação de correr pra escrever e acabar atrasando. Acho que escrever tudo a gente pode trabalhar melhor ela, escrever com calma, funciono melhor assim. Mudança drástica na história, não. No máximo adicionar um detalhe aqui outro ali, só isso mesmo.

 

JUJU: Você disse que está buscando melhorar alguns aspectos na segunda temporada de Um bilhão de hits (góticos). Já há alguma confirmação de quando ela estreia? Será no TVN? E você tem outros futuros projetos?

PETERSON: Ainda não há data nem nada, mas o TVN já sabe que ela está sendo trabalhada e assim que eu terminar envio para eles. Projetos no futuro eu tenho a novela, que já está toda pensada só falta escrever mesmo, como vai ser em roteiro vou precisar de mais tempo pra escrevê-la e além disso tem disso tem uma série que ainda estou criando os personagens, tá bem no comecinho ainda.

 

JUJU: Fora do mundo virtual, o que você, Peterson, gosta de fazer? Pelas suas publicações, percebi que gosta de música. Acertei? Fale um pouco sobre suas diversões.

PETERSON: Gosto muito de música, de televisão, internet. Estou sempre tentado estar por dentro de tudo, mesmo não tendo muito tempo pra isso porque tenho que estudar e tal, mas sempre dá, to ouvindo uma música nova, um filme, uma novela, série...

 

JUJU: O que você acha que está faltando no mundo virtual e precisa urgentemente? Minha opinião: pessoas verdadeiras que falam o que pensam na cara.

PETERSON: Pessoas verdadeiras que falam o que pensam na cara estão faltando em tudo quanto é lugar, né. O mundo virtual, assim como real, precisa de bom senso, saber o momento de se posicionar e respeito acima de tudo.

 

JUJU: Agora é a hora de você escolher a música que fecha esse bloco, daqui a pouco. Semana passada teve Revival, da Selena Gomez, escolhida pelo Everton Brandão. Gosta da música? E qual você escolhe?

PETERSON: Amo o hino do renascimento. Uma música que eu tenho ouvi bastante esses dias é Borders da M.I.A., passa uma mensagem pertinente e infelizmente a música não muito conhecida, então vamos divulgá-la.

 

JUJU: Claro. Vamos divulgar. Estamos chegando ao fim do bloco. Vamos para o ''O jogo virou''. Você tem a oportunidade de fazer uma pergunta para mim. Capricha!

PETERSON: O que uma trama precisa ter pra você a considerar como A trama?

JUJU: Adorei a pergunta. Então, para ela ser A trama, o autor tem que ter personalidade, nada de copiar um estilo que não é o seu, a trama precisa ter força para se manter viva durante todos os capítulos/episódios, tem que encantar, ter um texto convincente, sem muitos erros e domínio das técnicas de roteiro ou literário. Basicamente isso.

PETERSON: Entendi, boas exigências.

 

JUJU: Infelizmente, chegou ao fim nossa entrevista. Adorei prosear (gosto dessa palavra) com você, Pet. Sucesso com suas próximas tramas e não deixe de ler a crítica de Nova Era. Beijos e até a próxima! Miau!

PETERSON: Irei ler com certeza. Muito obrigado. Muito sucesso no seu programa também.

 

JUJU: Vamos agora para um intervalo curtíssimo. Fiquem com Borders, da M.IA. enquanto isso. Voltamos já!

bottom of page