Programa 7 - Bloco 1
Episódio 07 – A Série Divergente: Insurgente
Informações do Filme:
Data de lançamento: 19 de março de 2016.
Duração: 1h 59min.
Direção: Robert Schwentke
Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Octavia Spencer e outros.
Gênero(s): Ficção Científica e Ação.
Classificação: 14 Anos.
Nacionalidade: Eua.
Sinopse do Filme:
Tris (Shailene Woodley) e Quatro (Theo James) agora são fugitivos e procurados por Jeanine Matthews (Kate Winslet), líder da Erudição. Em busca de respostas e assombrados por prévias escolhas, o casal enfrentará inimagináveis desafios enquanto tentam descobrir a verdade sobre o mundo em que vivem.
Trailer do Filme:
Cartaz:
Brandão: Sejam bem-vindos, começa mais uma edição do “Cinemáticos”.
Eu sou Everton Brandão e você está acompanhando essa edição do Cinemáticos, que está uma maravilha, mas se depender do filme nem tanto. Temos a de sempre aqui conosco a Raquel e o convidado dessa semana, ela escreveu a série Nova Era no TVN, pode ficar a vontade, Peterson Rangel.
Peterson: É uma honra estar aqui!
Raquel: i gente! Seres e seras!!! Olha telespectador… Eu estou sendo maltratada nesse lugar! Cadê o pessoal dos direitos humanos? Só tinha Danone no meu camarim, vocês acreditam? Isso é desumano… O Brandão comeu minha coxinha! Vou logo avisando que entrarei em contato com meus advogados! Isso é uma perseguição porque sou divergente e tenho mil e um talentos, recalque desses ai #SóQueNão
Pedro Gaze: Vou ser sincero! Dê graças a deus que aqui tem Danone, você não sabe como que tratam as pessoas lá no programa Mulher Gato! Aquilo é que eu chamo de direitos humanos! (Risos)
Raquel: Sai daqui, garoto! Você só aparece no final!
Pedro Gaze: Cruzes, tô saindo já!
Raquel: Eu em! Cada um que me aparece! (Risos)
Brandão: Vamos dar início aos trabalhos, seguindo com o “Na Minha Opinião”.
O quadro acontece da seguinte forma, todos presente damos nossa opinião em relação ao filme. Vamos começar.
A continuação desse filme começa ágil, isso já um ponto positivo para um filme como esse. Logo já nos dar ideia que é um cenário futurista, sem muita enrolação no início, isso é ótimo. O filme começa bem interessante, não seria o tipo de filme que eu sonho em assistir, mas não é um filme horrível ou ruim, é até bom. Com a protagonista roubando a cena, ao assistir essa produção, o filme não te deixa com vontade de desistir, ele te dar tudo que você pede ao assistir um filme como esse.
Agora as outras opiniões. Vamos lá!
Raquel: Eu havia lido apenas os livros e assistido ao primeiro filme, então tive assistir tudo de novo. E não me arrependi, a história sempre me cativou. Sabe esse lance de ação e ficção científica? Então. Aquele velho clichê de O Escolhido, aquela pessoa única mas mais foderosa que os outros mortais? Esse filme é um prato cheio. Mas o que mais me agradou é o fato de a personagem principal ser forte e guerreira, fugindo daquele estereótipo de mulher fraca e insuportavelmente apaixonada. Tris é humana, forte e decidida, numa jornada de autoconhecimento e superação de seus próprios sentimentos. Na minha opnião o filme deixa uma mensagem bem bacana de aceitação as diferenças. Mas não gostei do fato de quase nada que está no livro aparecer no filme deixando um pouco a desejar.
Peterson: A Série Divergente chega ao seu segundo capítulo mantendo as mesmas características que marcaram o primeiro filme. Tal como seu antecessor, em Insurgente fica a sensação de estarmos vendo um produto absolutamente calculado para agradar ao “gosto” das plateias modernas. O elenco é jovem e bonito, a trama não é tão diferente de outras obras já conhecidas do publico e também segue religiosamente os passos da “jornada do herói” que se tornou quase um padrão cinematográfico nas últimas décadas. O filme apresenta algumas boas ideias em quantidade suficiente para que o espectador mais exigente não consiga desprezá-lo de todo, mas de modo geral é um trabalho incompleto e dependente da futura terceira parte para funcionar.
Insurgente se passa pouco tempo depois do final de Divergente. Após desafiar a sociedade na qual viviam, dividida rigidamente em facções baseadas em traços de personalidades individuais, Tris Prior (Shailene Woodley) e seu namorado Quatro (Theo James) acabam como fugitivos, escondendo-se junto à facção da Amizade, praticamente uma comunidade hippie. No entanto, a líder da Erudição Jeanine (Kate Winslet) ainda está determinada a caçar os Divergentes, e Tris em particular. Jeanine descobre um artefato, uma misteriosa caixa que guarda um segredo relativo àquela sociedade, mas ela só pode ser aberta por um Divergente, e assim Tris se torna o maior alvo.
Brandão: Isso aí! Seguindo com o programa, pois não podemos perder tempo. Vamos ao próximo quadro, “Give My Money”.
Brandão: Todos conhecem bem esse quadro, apesar de ser um quadro curto, chega ser interessante.
Nos Estados Unidos, o filme fez 129 milhões e no resto do mundo fez 146 milhões. O custo do filme foi bem alto, 110 milhões de dólares, mais 120 milhões de dólares usados para divulgar o filme apenas nos Estados Unidos. Com uma produção e divulgação na faixa dos 230 milhões, o filme lucrou apenas 45 milhões de dólares livres.
A estreia do filme nos Estados Unidos foi inferior à estreia de Divergente no ano passado, sendo que naquela época a primeira parte da historia de Tris conseguiu 63 milhões de dólares, contra os 59 milhões.
Raquel: US$ 50 milhões na sua estreia? É muito dinheiro né minha gente? Bem que eles podiam doar um pouquinho pra mim. Vou comprar um monte de coxinha e vou comer na frente do Brandão!
Brandão: Teremos um assassinato essa semana! Eu sinto que alguém vai morer! (Risos)
No próximo quadro, damos nosso primeiro detalhe em relação ao filme, criticamos as atuações, roteiro e direção.
Brandão: Realmente, a protagonista roubou a cena e uma direção excepcional. Com esses elementos unidos, temos um ótimo filme. Já em relação ao roteiro, não da para continuar com a sessão de elogios. Confesso que não curti muito, diálogos bem complicados e quase nunca, em nenhuma expressam qualquer tipo de sentimentos, só são ditas ações. É um roteiro meio vazio. Com um roteiro quase sem conteúdo, os olhares se voltam aos efeitos especiais, acho que isso era o que os produtores queriam. Outra coisa importante que eu gostaria de destacar foi à falta de fidelidade ao livro.
Raquel e Peterson, quais os seus primeiros detalhes?
Peterson: Porém, é possível se entreter com um negócio bem feito e, graças a alguns elementos-chave, Insurgente consegue entreter de maneira esporádica. O principal desses elementos é o elenco, e nota-se que cada ator e atriz estão ali cumprindo uma função específica. Woodley é a novata que precisa se provar e o faz com determinação e entrega – trata-se de uma ótima atriz que é o coração dos filmes. James é o galã inexpressivo e está lá para fazer suspirar o publico feminino – e é decepcionante, neste segundo capítulo, ver como a heroína apenas o segue em vários momentos, uma armadilha da qual Jogos Vorazes soube se desvencilhar. Miles Teller se diverte com seu personagem mau-caráter – porque os heróis o mantiveram por perto depois do fim do filme anterior é um mistério que o roteiro não responde. Jai Courtnay é o vilão com maneirismos de Exterminador do Futuro e as veteranas Winslet e Naomi Watts estão ali para emprestar credibilidade.
Aqui e ali surgem algumas boas ideias da direção ou do roteiro – Schwentke surpreende no início com uma luta entre Woodley e Teller filmada num movimento circular empolgante, e detalhes como as cicatrizes no rosto da líder da Amizade vivida por Octavia Spencer ou o soro da verdade usado pelo pessoal da Franqueza, sugerem um lado negro presente sob a superfície daquela sociedade tão organizada e funcional vista no primeiro filme. Além disso, a decisão de situar algumas das maiores sequências de ação de Insurgente na mente da protagonista, através das simulações, dá margem à criação de cenas visualmente interessantes, como a casa flutuante e em chamas da qual Tris precisa resgatar sua mãe, uma sempre bem-vinda Ashley Judd.
Porém, as maiores qualidades do filme se resumem mesmo ao visual. No fim das contas, Insurgente é inferior ao primeiro filme porque não mostra uma evolução da personagem Tris. É apenas mais uma aventura com ela, com mais ação e mais simulações que acabam se tornando uma alegoria dentro da própria franquia, cujo tema principal é o questionamento da realidade motivado pela rebeldia. E como muitos dos produtos hollywoodianos de hoje, guarda seu desfecho para o próximo capítulo, que poderá elevar este aqui ou destruí-lo de vez, dependendo daquilo que os roteiristas tenham em mente para a terceira parte que, claro, já será dividida em dois filmes. Divergente contava uma história com começo, meio e fim. Este capítulo do meio parece mais uma “preparação de terreno” para o próximo, e seu terceiro ato ainda sucumbe a alguns dos mais batidos clichês do cinema fantástico – “A heroína está lutando contra si mesma!”, “E agora ela está morta! Opa, não está!”, e “O vilão que muda de lado sem motivo!” dão as caras ao longo da história.
Raquel: Gente eu sou super fã da Shailene Woodley ela arrasou no papel de Tris e gostei bastante da atuação do Miles Teller. Confesso que esperava mais da Naomi Watts como mãe do quatro, o passado da personagem poderia ser mais bem explorado, sem contar que a atriz não foi tão bem aproveitada. Eu esperava que a personagem de Kate Winslet fosse mais maligna… Ela ficou mais para aquele tipo de vilão de caráter humano e duvidoso… Acho que ela virou uma megera depois o jack morreu porque a Rose não tirou a bunda gorda daquela porta em titanic.
Brandão: Ótimo! Vamos dar uma paradinha, mas estamos de volta, é rápido! É uma questão de voltar a página e você clicar no segundo Bloco.