Sexta Edição - Com Vitor Abou - Bloco 3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VITOR ABOU: Voltamos, galera. Agora é o momento da nossa vida Mulher Gato, com mais uma crítica!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Castelo de Cartas, ou seria, Castelinho de Flops?

 

Miau!

Estou aqui, público desse péssimo ótimo site. Eu estou cansada de ser explorada nesse site. Não aguento mais! Quero liberdade! #MulherGatoLivre #QueroMinhaCartaDeAlforria Um dia desses eu tava ouvindo uma música muito boa da minha diva Riri (Rihanna). Eu ainda fui bonzinha de colocar a tradução de um desses sites ao lado pra quem não sabe inglês entender o recado, e pra quem sabe tomar vergonha na cara e parar de me explorar. #IndiretaProsChefes

‘‘Work, work, work, work     Trabalho, trabalho, trabalho

Work, work                          Trabalho, trabalho

You see me I be                   Se você me olhar estarei

Work, work, work, work      Trabalho, trabalho, trabalho’’

 

Como eu já estou inspirada no trabalho, vou direto ao ponto: hoje vim pra falar de Castelinho de Flops, a novela que não é almoço de família, mas não terminava nunca. A trama acabou finalmente. Eu já estava achando que essa temporada do Sábado Show ia acabar e eu não ia comentar o fim dessa novela. Demorou, mas aconteceu. Desde agosto de 2015 no ar (será um recorde?), Castelinho de Flops chegou ao fim. Flopando ou reinando? É isso que vou analisar. Cola em mim que é lacre na certa!

Castelinho era escrita por Rennan Lopes, e teve altos e baixos durante sua exibição. Vamos lá. O começo da trama (que inclusive teve crítica feita pela coisinha que vive de me copiar, Zih) foi uma coisa muito interessante, muito gostosa. Tínhamos a proposta de uma mulher encapetada como protagonista. Tudo girava ao redor das vontades e das birras de Maria Fernanda Trindade. Mas espera lá! Pra começar que o autor parece ter exagerado nas birras, pois em alguns momentos a personagem parecia ter oito anos! É aí que entra um ponto interessante: Foi proposital. A Fernanda era uma vilã abalada mentalmente (motivos revelados no final), uma mulher doida. Tínhamos também outras tramas: Um núcleo abordava racismo, com os personagens Tarsis, Danilo e Nivine - o que foi a cena em que a mãe do Danilo morre? Emocionante. -; duas tramas de alívio cômico, que envolviam as peripécias de Greg e suas mulheres (tema já batido) e Arturo (e sua musa inspiração); e também tínhamos o sol da novela (chamem a Alcione): Katia Flávia, que vivia entre os núcleos, mas botava mesmo pra quebrar na Mansão dos Trindade. Como toda boa - ou não - novela, tínhamos nossa otária: Vitória Palmatória, par romântico de Lucas, filho de Maria Fernanda.

Eu acho que o ponto de partida real da história foi o assassinato de Otávio pelas mãos (alá o trocadilho) de Maria Fernanda. Uma morte cruel, tensa, psicótica. Ela cortou a mão do pai e desceu a faca no couro do velho. Maria Fernanda ficou ensandecida. Gostaria de destacar a ousadia do autor por fazer uma sequência dessas, matar um personagem tão importante dessa forma. Mas tem um porém: a partir do momento em que a Maria Fernanda se tornou uma assassina, uma mulher cruel, terrível, ela não teria mais salvação. Nem redenção. Matar o próprio pai é algo realmente muito grave (mas recomendo q). Enquanto isso, Lucas se dividia entre Vitória e Katia Flávia. Tá bom.

Ninguém sem porta. Tivemos uma história muito inconstante. O roteiro? Maravilhoso. Algumas situações? Absurdas. No geral? A novela era boa. Foi boa. Chegamos então na reta final (depois de trinta e seis anos). Vamos apenas falar do último capítulo (se quer saber dos outros leia, bjs): Maria Fernanda estava bem louca da cabeça e queria matar geral. Acabou matando a empregada. Mas a empregada era mãe dela. Osh! Aqui o autor abusou de um clichê absoluto, mas tudo bem. Maria Fernanda não estava nem aí, mesmo, já tinha matado o pai... Vitória conseguiu se livrar do câncer (não, não é o chato do Lucas, era uma leucemia) e ficou com Lucas. Tarsis (pasmem), após passar um tempo de férias na cadeia, foi solto e teve um final feliz. Katia Flávia virou famosa. E o fim de Maria Fernanda, a assassina intocável, a mulher má, cruel e sádica? Presa? Morta? Não. Expulsa de casa. Nua (adoro). Só isso. Pecou aí. Já não bastava o Tarsis ter final feliz? Aqui o autor pareceu adepto à teoria de que nesse país ninguém paga pelo que faz. Não gostei! Castelo de Cartas teve muitos defeitos, muitas qualidades. Um texto maravilhoso, roteiro ótimo. Personagens cativantes. O que Pecou foi o desenvolvimento em certos momentos.

Fico aqui com minha nota: 7,8. Não sinto vontade de dar menos, pois os erros foram menores que os acertos - mas existiram (por isso não dou mais). E é isso aí. Vida que (infelizmente) segue. Parece que Rennan já tem novos projetos em mente... Mas, enquanto isso, tome cuidado: se encontrar uma mulher mimada e sem roupa na rua, fuja. Fuja mesmo. Ela irá soprar, e seu castelo de cartas irá cair.

Miau!

 

VITOR: Como sempre, Mulher Gato causou! E agora vamos ver o que tem acontecido no TVN?! Vamos pras news!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As chamadas da novela Terra Livre, assinada por João Carvalho, com colaboração de Rennan Lopes e Edi Santos, supervisão de Ramon Fernandes e direção de Vitor Abou, já estão sendo divulgadas no site do TVN, no Facebook e em grupos de autores. Isso porque a trama estreia dia 11 de abril, no horário das nove, substituindo Dancin Days, que se encerra dia 4 de abril, totalizando 31 capítulos.

 

 

 

 

 

 

 

Essa semana foi confirmada a substituta da série The Five. The Five tem argumento de João Carvalho, e teve sua primeira fase escrita pelo próprio João, Rennan Lopes, Edi Santos e Vitor Abou, basicamente a mesma equipe de Terra Livre, porém, a segunda fase, escrita por Isabelle Carvalho e Vitor Abou, estreia essa semana. A substituta da série é Meia Estrela, assinada por Vitor Abou e Vinicius Borges. Meia Estrela se passa em um prédio, apelidado de Meia Estrela, que está começando a cair aos pedaços e tem moradores bem anormais.

 

 

 

 

 

 

 

Uma das adaptações mais esperadas no mundo virtual, Orphan Black será escrita por Isabelle Carvalho. A trama que antes seria escrita por João Carvalho agora será escrita por sua prima. A série tem previsão de estreia para o segundo semestre de 2016 ainda.

 

 

 

 

 

 

 

Com o encerramento de alguns projetos, alguns autores do TVN já estão criando suas próximas tramas. Esse é o caso de Rennan Lopes, Ramon Fernandes e Isa Nota, por exemplo. Alguns desses autores só estrearam em 2017, porém já planejam entregar suas tramas completamente escritas.

 

VITOR: Chegou ao fim o nosso programa de hoje! Sábado tem mais! Até lá, galera e desculpa pelo atraso! Fui!